quarta-feira, 28 de julho de 2010

O dia em que Ritinha saiu de casa / e a mãe dela não disse nada, porque só chorava

Rita Maria Lemom Pacheco nasceu em uma pequena cidade de "Deus do céu", numa região de vales e montanhas..montanhas e vales, em algum lugar deste "Brasil varanil". Bem, de onde esta criatura é oriunda não interessa muito,ao menos por enquanto. Mas sim, para onde esta "pára-raios de confusão" está indo.

Começamos com a partida de Ritinha - chamada carinhosamente assim desde o dia que resolvera parar de sufocar sua progenitora na costelas para lançar-se neste mundo sem lei.

Ritinha, no auge dos seus 18 anos, vai entrar para a faculdade de Moda e Design. Sim, apesar de vir de uma cidade no fim do mundo, Rita estudou em uma boa escola(a única da cidade), fundada por padres de alguma parte da Europa - e de alguma segmentação da Igreja Católica. Por conta da disciplina - e de certas ajudas políticas - a escola era referência na região. Enfim, Rita Maria Lemom Pacheco vai para a faculdade.

>>>>> A Despedida

Filha única, Ritinha sempre foi paparicada por todos. Seus cahinhos da cor de "ave de graúna" ondulantes,saltitantes - e arrogantes (leia-se aqui: frizz, muito frizz) são, até ela descobrir o poder de uma chapinha (em breve), sua marca registrada.

Sua digníssima progenitora cuidou deles até o grande momento: a despedida. Juntos: papai, mamãe e Rita Maria Lemom Pacheco seguiram de carro até a rodoviária.Destino: mais uma cidade de " Deus do céu", só que, desta vez, maior.....bem maior.

O ônibus chegara justamente no momento em que Ritinha despedia-se, pelo telefone, da sua melhor amiga, Theodora. Aos prantos e muitos " Amo vocês", Rita partiu.Partiu em busca de seu futuro.....de seus sonhos....e da sua história.

P.S.: Senhora Lemom, não coseguira emitir nenhuma palavar sequer. A "dor do Parto" era tamanha que suas palavras engasgaram-se em seus pontos de articulação, que, nem mesmo um vocábulo pronunciara.

( Como supracitado, esta cristã de 1,75 de altura, negra tipicamente "brasileña", é o próprio " chama- confusão" em pessoa. Desta forma, como não há exeção nas regras de Senhorita Lemom, eis que surge o primeiro celeuma)



continua no próximo post.